Centro de Estudos de Cultura Contemporânea presta apoio à Reginaldo Nasser e Bruno Huberman

CEDEC repudia denúncia de antissemitismo contra os professores e reitera que a atitude pode ser pretexto para golpear a liberdade acadêmica

Foto: PUC-SP

O Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC) divulgou nota em apoio aos professores Reginaldo Nasser e Bruno Huberman, do curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em meio a acusações infundadas de antissemitismo

No final de agosto de 2024, estudantes da PUC-SP realizaram um protesto no campus em apoio à Faixa de Gaza. No entanto, um grupo sionista contrário à manifestação encaminhou à Fundação São Paulo (Fundasp) uma denúncia alegando um suposto caso de antissemitismo, envolvendo os docentes.

Em nota, o CEDEC manifestou preocupação com o “modo como um pretenso antissemitismo vem sendo utilizado atualmente em todo mundo“. Leia a íntegra:

O Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC) manifesta sua solidariedade aos professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Reginaldo Nasser, nosso associado e diretor vice-presidente do CEDEC, e Bruno Huberman.

Consideramos que o chamado feito a eles para prestarem explicações ao setor de Ética e Integridade da Fundação São Paulo (FESP) a respeito de suposto antissemitismo constitui um constrangimento inissível. É de se notar que os dois são importantes estudiosos brasileiros do Oriente Médio, Bruno sendo inclusive judeu.

A PUC-SP, universidade ao qual o CEDEC é historicamente ligado, sempre foi, inclusive durante os piores momentos do arbítrio, um espaço onde se podia ter o livre debate de ideias. Vemos como preocupante o modo como um pretenso antissemitismo vem sendo utilizado atualmente em todo mundo, a exemplo do governo Donald Trump nos Estados Unidos, como pretexto para se golpear a liberdade acadêmica. 

Leia também:

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Esses abusos criminosos cometidos pelos sionistas devem começar a ser tratados com o devido rigor. Eles tem que ser processados civil e criminalmente, quer porque apoiam um genocídio quer porque tentam silenciar quem defende a legislação internacional que reprime o crime cometido em Gaza pelas tropas de Israel.

  2. Vamos ser honestos: os sionistas querem o fim da liberdade acadêmica para apagar da história os crimes cometidos por Israel e todo o ocidente. Eles não querem perder a posição de únicas vítimas de holocausto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador