Xadrez do caso Marielle e da luta pelo poder com Bolsonaro, por Luis Nassif

Ao lado de Moro e Bolsonaro, Braga Netto era integrante do trio de afilhados do general Villas Boas, os novos condestáveis de uma república chamada de Brasil.

‘General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui’, disse Bolsonaro ao comandante do Exército durante evento no Ministério da Defesa

No dia 2 de janeiro de 2019, durante cerimônia de posse do novo Ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, em seu primeiro dia como Presidente, Jair Bolsonaro soltou uma frase enigmática para o general Villas Bôas, cujo mandato se encerrava ali.

Qual o teor da conversa? Provavelmente ou pelo caso Marielle Franco. E pode explicar porque,  até hoje, não foi desvendado o crime contra Marielle Franco? 

Foi um crime de repercussão internacional, em que o provável assassino foi detido quase um ano depois, já encerradas as eleições e Jair Bolsonaro empossado presidente, mantido isolado de qualquer contato com o mundo, criando o mais relevante segredo político dos tempos modernos: quem foi o mandante? Como se prende o assassino e não se identifica o mandante?

O próprio Ministro da Justiça do governo Temer, Raul Jungmann, declarou, certa vez, ter certeza da existência de “poderosos” por trás da morte de Marielle.

Uma cronologia ajudará, se não a elucidar, pelo menos a entender melhor a conspiração que levou Bolsonaro ao poder.

No dia 5 de janeiro de 2018 Bolsonaro lançou-se candidato à presidência,

Doze dias depois, no dia 17 de janeiro de 2018, o comandante do Exército, general Villas Boas, dava o nihil obstat da força a Bolsonaro, garantindo que não haveria mais restrições a ele.

Em pouco tempo, Bolsonaro deixou de ser uma sombra e se tornou possibilidade concreta de vencer as eleições. No dia 31 de janeiro, DataFolha já sustentava que o único candidato capaz de vencê-lo seria Lula.

No dia 16 de fevereiro de 2018, o governo Michel Temer promulga o decreto de intervenção militar no Rio de Janeiro e nomeia como interventor o general Braga Netto. Bolsonaro critica a forma branda da intervenção, mas vota a favor.

No dia 13 de março de 2018, Braga Netto muda o comando da Polícia, tornando-se o responsável direto pela segurança no estado.

No dia 14 de março de 2018 ocorre o assassinato de Marielle. As investigações ficam sob responsabilidade de Braga Netto, o interventor.

Nos dias seguintes, Braga Netto repudia os assassinatos e promete punir os assassinos.

No dia 7 de junho de 2018, Bolsonaro visita o general Villas Boas, no primeiro encontro formal entre ambos.

No dia 14 de junho de 2018, Braga Netto informa ao Ministro Jungman possuir indícios claros sobre o assassino e os mandantes.

No dia 31 de agosto de 2018, Braga Netto garante que o crime será solucionado antes do final da intervenção.

No dia 28 de outubro de 2018 Bolsonaro é eleito presidente no 2o turno.

No dia 23 de novembro de 2018, Jungman fala da certeza de “poderosos” por trás da morte de Marielle.

No dia 31 de dezembro de 2018 termina a intervenção no Rio de Janeiro.

No dia 11 de janeiro de 2019, ainda cumprindo funções burocráticas finais do período da intervenção, Braga Netto diz saber quem matou Marielle, em uma declaração inacreditável.

Lógico que eu gostaria de ter entregado o caso, mas o próprio novo chefe de Homicídios (delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) deu uma entrevista dizendo que já tomou conhecimento e viu que está muito adiantado (o trabalho de investigação). Nós fizemos todo um trabalho. Nós não procuramos protagonismo. Eu poderia ter anunciado quem a gente acha que foi, dito ao Richard (Nunes, ex-secretário de Segurança) para anunciar. Mas a gente quis fazer um trabalho profissional. Tenho confiança que se mantiver as equipes que estavam na investigação vão chegar a um resultado em breve”, disse o general de Exército.

No mesmo dia, disse que a intervenção evitou “achismos” sobre a morte de Marielle.

Na cerimônia de troca do comando do Exército, em 11 de janeiro de 2019, o general Villas Boas saúda Bolsonaro, diz que sua eleição trouxe “renovação e liberação das amarras ideológicas”.

E diz que Bolsonaro, Sérgio Moro e Braga Netto “fizeram história”.

Não agradece o Ministro Luis Roberto Barroso que, tirando Lula da disputa, pavimentou a vitória de Bolsonaro. Provavelmente, por considerá-lo apenas um inocente útil.

Moro assume o cargo de Ministro da Justiça e, menos de um mês depois, Bolsonaro nomeia Braga para o mais importante cargo do governo, o de Ministro-Chefe da Casa Civil, responsável por toda a interlocução do Presidente com demais Ministérios, com o Congresso. Era um general recém-saído da ativa, sem nenhuma experiência política, que não fazia parte do círculo de amizades ou alianças de Bolsonaro. Mas era integrante do trio de salvação nacional, os afilhados do general Villas Boas, os novos condestáveis de uma república chamada de Brasil.

Além disso, desde meados de 2018 havia uma disputa surda entre olavistas e militares, por cargos no governo Bolsonaro. A escolha de Braga Netto para a Casa Civil faz o pêndulo virar definitivamente para a ala militar,

No dia 13 de março de 2019, é preso Ronnie Lessa, como provável assassino de Marielle. Fica-se sabendo que morava no mesmo condomínio de Bolsonaro, a poucos metros de sua casa, era contrabandista de armas. Ao mesmo tempo, descobrem-se as ligações do vereador Carlos Bolsonaro com o Escritório do Crime, empregando parentes de Adriano da Nóbrega, o chefe do Escritório.

Aceita-se como normal que Bolsonaro, ligado ao submundo do Exército e das milícias, com ligações diretas com os principais responsáveis pelo Escritório do Crime, morando a algumas dezenas de metros da casa de Ronnie Lessa, sustentasse não ter relações maiores de conhecimento com ele.

Nos meses seguintes, há um jogo de varrer a sujeira para baixo do tapete, do qual participaram o Ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradoras do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.

O jogo culmina com a informação de que, horas antes do assassinato de Marielle, houve uma reunião na casa de Ronnie Lessa, no próprio condomínio de Bolsonaro, do qual saiu o carro conduzindo o assassino.

Seguiu-se um jogo de apagar-pistas, com Carlos Bolsonaro confiscando o sistema de telefonia do condomínio, Sérgio Moro, colocando a Polícia Federal no encalço do porteiro – que sustentava que o motorista pediu, primeiro, para ir à casa de Bolsonaro, as procuradoras do MPE simulando uma perícia no sistema. E a mídia inteira engolindo o álibi de Bolsonaro de que, na hora, da ligação, estava em Brasilia.

Nem a informação de que o PABX do condomínio estava ligado nos telefones fixos e celulares dos moradores comoveu a imprensa.

Junto com Marielle, o jornalismo corporativo também havia sido assassinado.

Leia as reportagens do GGN sobre o tema:

Xadrez do desfecho final do caso Marielle e os Bolsonaro

As reportagens do GGN sobre o caso Marielle

10 Comentários

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  1. Penso que as FFAA não terá como negar que está está representada de corpo e alma no governo Bolsonaro através de Braga Neto, de Augusto Heleno e todos os demais militares que atuam politicamente para o governo Bolsonaro. Avalio que também não terá justificativa que convença a população da sua total omissão a todas barbaridades e crimes imputados, denunciados e que estão sendo investigados contra o governo que ela fielmente representa, defende e ajuda a se manter, não se sabe por qual razão. É gravíssima não apenas a atuante presença dela no poder com todos seus oficialmente representados, como será uma tragédia nacional e um abominável escândalo nos meios militares de todo o mundo, se for confirmada a estúpida, infantil e debochada armação que está sendo denunciada, de que tentarão fazer a ligação do solitário, incomunicável e aprisionado Adélio Bispo de Oliveira, com Luiz Inácio Lula da Silva. Imagino o que as forças militares de todo o mundo, hoje, estão pensando sobre as nossas autoridades militares, jurídicas e legislativas, já que fica parece ficar bem claro que o Poder Executivo age como se fosse o dono de todos os poderes da república. E se assim fosse? O que seria, então, do futuro desses poderes se a aberração de mais essa trama de golpe tiver sucesso? Se fazem o que fazem hoje, com a balança do equilíbrio entre poderes sofrendo constantemente tentativas de adulteração e de ações disfarçadamente impositivas, o que não farão se conquistarem a permanência no poder? O quanto se sentirão vitoriosos e absolutos, para se considerarem autorizados a serem Sátrapas de uma terra sem defesa e sem autoridade?
    Lembrando que ameaças veladas, fake news e ações totalitárias estão se tornando rotina em nosso dia dia e que deixa a entender que é apenas um aquecimento de turbinas planejado e com poder para fazer um grande estrago nas eleições.

  2. Isso se chama DITADURA
    E o pior eles item seus crimes publicamente, tem orgulho de seus crimes, os militares estão totalmente associados a Bolsonaro. Isto é um governo militar. Porém uma área do governo é miliciana. Nada mais normal. É a parte declaradamente criminosa do estado. Hoje os militares não escondem mais nada.

  3. https://jornalalerta.com.br/os-poderosos-chefoes/
    Nassif, cuja especialidade é jornalismo econômico e político, faz excelentes crônicas sobre cultura brasileira do séc. XX. Essa cronologia dos fatos do caso Marielle / Anderson com o movimento que levou a intervenção no RJ e futuro governo militar de Bolsonaro é importante. As investigações oficialmente continuam. No link acima, encontrei texto de um dos jornalistas do JT, Globo e agora Record, Percival de Souza que faz um boa síntese de fatos sobre o crime organizado versão paulista.
    Não temos Scotland Yard ou uma polícia mais técnica de nivel A. Mas temos jornalistas dos bons

  4. Só discordo de uma coisa nesse post: a mídia corporativa não foi assassinada, ela se vampirizou. É uma morta-viva à espera de uma estaca no coração, que em breve a internet lhe cravará no peito.
    No mais, é curioso indagar se Sérgio Moro se arrepende de ter encoberto a famiglia Bolsonaro no caso Marielle. 100% ambição, 0% discernimento.
    Quanto ao Barroso, é bom que ele não leia o GGN, nem dele tome conhecimento. Ser chamado – e, provavelmente caracterizado definitivamente, para a História, de “inocente útil” será demais para a vaidade do iluminista do planalto.

  5. Meu caro Nassif. Minha opinião é a seguinte: a família bozo provavelmente não temha ligações diretas com a morte, que deve ter sido a mando de algum miliciano amalucado por interesses menores.
    Ocorre que, muito provavelmente, nas investigações, se encontrou, como aliás é notório, diversas ligações da família bozo com esses e/ou outros milicianos.
    E é por esse motivo que tudo não vem a tona.

  6. Acho que há um erro fundamental que transforma a causa em consequência e deriva da inacreditável falta de reflexão ou especulação sobre a motivação do crime e que poderia ter sido a liga a reunir novamente pontas diversas do Golpe – evento histórico em andamento e não um mero grito retórico ideológico e cuja abordagem frouxa ou inexistente pela mídia independente é constrangedora.
    Já publiquei minhas hipóteses em blogues e rede social mas repito porque, assim como a hipótese de participação dos USA no Golpe, defendida por mim e alguns comentaristas nesse mesmo blogue, foi por muito tempo considerada paranóia (e quando se confirmou os negacionistas assumiram um crédito que não merecem…), em país de pouca memória e quase nenhuma ética pública, civil, jornalística, institucional, política e de qualquer natureza (o que as redes sociais só pioram), repetir as verdades, hipotéticas ou factuais, é preciso.
    Minha hipótese: Marielle foi assassinada em crime premeditado que envolveu os golpistas apoiadores do Tosco (as ligações dele com Temer, principalmente depois da última “intervenção” do mesoclisista selando uma trégua pouco discutida entre o genocida e o STF golpista… talvez uma repetição do mecanismo golpista que atuou na morte de Marielle…) para assegurar a sua eleição, que seria impossível se fossem reveladas amplamente suas ligações com as milícias, cuja investigação estava na mira de Marielle que tinha expertise no assunto e crescente protagonismo político no Rio, sede política da familícia, o que representava um risco à candidatura e à família Tosca por sua atuação prévia na I estadual (RJ) da milícia, liderada por Marcelo Freixo anos antes, e constantes conflitos dela com Carlos Tosco (Marielle estava investigando ações da milícia a pedido de moradores quando foi assassinada,segundo reportagens da época).
    O Golpe ou uma de suas vertentes, a de Temer e dos militares (coincidência ou já era aliança anterior?), precisava blindar o candidato com mais chances de manter o Golpe em andamento, até por não ser um político do time principal e ter rabos presos que o mantivessem no cabresto, e decididas as ações principais para esconder sua origem e atuação miliciana – e manter o discurso “anticorrupção” que justificava e amalgamava o furor antipetista criado como “dogma moral ideológico” do Golpe – a intervenção militar na Segurança Pública do Estado do RJ, injustificada até hoje, era fundamental para “estancar a sangria” das investigações do crime: a principal, talvez única, razão da intervenção militar (outra coincidência?) no RJ (estado sede das operações da familícia) era blindar o Tosco, e como ato principal da operação de blindagem (o falso atentado é o segundo ato dela, ao protegê-lo de perder votos se divulgada sua grave doença, e de quebra livrá-lo dos debates…), dar cobertura institucional ao assassinato de Marielle pelo controle das investigações policiais – Marielle é a versão atual do que fizeram com Vlafimir Herzog, uma mártir política com potencial de desmascarar publicamente as hipocrisias do golpismo militar brasileiro.
    Não por acaso a intervenção durou o mesmo tempo da campanha eleitoral, e não esqueçam a cronologia ampla que sugere a estratégia da vertente golpista Temerária que escolheu, elegeu e mantém o Tosco com apoio das demais vertentes: alta elite institucional pública – o sistema de justiça, o apoio tácito do TSE… e do STF antes e depois da eleição fraudada – e privada (a Banca, a mídia colonial e colonizada) e a classe média como mão e boca de obra difusa na sociedade em especial nas atividades de formação de consensos…
    Lula foi preso ilegalmente três semanas depois do assassinato de Marielle e só foi solto quando não havia mais possibilidades de nova eleição após cassação da chapa golpista fraudulenta. E foi tudo muito rápido em 2018, e com apoio até hoje não discutido de empresas estrangeiras no financiamento e realização da campanha (Whatsapp e outras).

    Em resumo: a segunda etapa do Golpe (2018-atual) visava impedir a volta do PT, e para isso a vertente Temerária do Golpe, que estava no poder gracas a outro operador político com sede no Rio (o que será que Cunha tem a dizer sobre o Tosco, será que a prisão dele visava a limpar o terreno para a ascensão do baixo clero? Existem jornalistas investigativos no Brasil?), fez uma operação Tabajara em ritmo acelerado e que só deu certo porque a plantação de ódio que cega e emburrece já durava anos: assassinato de Marielle pra blindar o Tosco e a familícia, prisão do Lula por razões óbvias, falso atentado, fraude via redes sociais e a convivência da Mídia hegemônica (a Globélica não fez debate e a pano pro Tosco até hoje ao tentar separá-lo pessoalmente do Golpe quando bate boca de um lado e apoia Guedes de outro), TSE se negando a investigar e cassar a chapa golpista nos dois primeiros anos quando nova eleição direta era possível, a sessão vergonhosa em que Alexandre de Moraes, quem diria, faz um alerta de que não será tolerada mais uma fraude…. E por quê a primeira foi/está sendo? Ah, os pedidos de impeachment negociados não se sabe a quê preço (onde anda Rodrigo Maia?)

    Sem analisar o Golpe o assassinato de Marielle não será explicado e sem punir os golpistas seus assassinos ficarão impunes, exceto os bodes expiatórios que sempre pagam o pato (dos erros da Paulista, da Faria Lima e de Brasília) sozinhos. Sem anistia dessa vez! Mas o coro dos “não somos ressentidos”, tão superiores moralmente- os hipócritas oportunistas são sempre superiores moralmente…. – que confundem responsabilização com rancor já está a postos nas colunas carcomidas de cara de pau da Folha, do Estadão, da Band, da Globélica… e é provável que muita gente da mídia dita independente entre no oba oba de querer esquecer os anos Tosco e com isso se acovarde diante da tarefa histórica de ar o Golpe a limpo. A memória de Marielle, Anderson, dos mortos da Covid e do sofrimento de ser brasileiro, dos milhões de vítimas sovreviventes do caos golpista desde 2015, humilhados, ofendidos, alquebrados, sem motivo para acreditar na humanidade, a nossa memória coletiva e individual merecem reparação, e a justiça restaurativa começa pela História, e com a história sendo bem contada – o trauma desses anos não é “só” político, atingiu o cerne da ideia e do sentimento de nação e de ser cidadão – quem somos nós depois de tudo isso e quando será de fato o “depois”, o quanto nossa vida e nosso ser individual dependem do coletivo e do mundo além da política, pra quê serve a Política? Não há tapete mágico que possa esconder tanta sujeira, nos transportar para realidades utópicas sem nos dar um belo tombo – não faltarão golpistas prontos a puxar tapetes e se enrolar neles pra esconder a nudez pornográfica do Golpe, que não acaba em 2022 não importa o resultado. Se o “bolsonarismo” continua sem o Tosco, seu poder só nos ameaça enquanto o Golpismo da elite nacional não for derrotado definitivamente, e esse é o trabalho não de uma ou várias eleições mas da luta nacional permanente por independência, autonomia popular e soberania política. O Golpismo da elite é a herança da invasão de 1500, sem eliminar esses grilhões que se renovam e enovelam a cada ciclo em cada século, o resto é Sísifo – e as novas gerações parecem mais próximas da mentalidade do colonizador ou do “orgulho de ser colonizado” do que do quilombo, do operário revolucionário dos anos 1930, do guerrilheiro antiimperialista dos anos 1960, do socialista bem fundamentado que aqui parece incompatível com o clima conciliacionista, do brasileiro que sabe que Lula não é uma pessoa mas uma Ideia – o oprimido como autor responsável de sua emancipação e solidário com a Massa a caminho de se tornar povo autoconsciente. Muito trabalho a ser feito, sem tempo pra esquecimento e perdão sem comprometimento. A luta pode mudar mas não acaba. Viva o povo brasileiro.

    Sampa/SP, Brasil, 14/fevereiro/2022 – 13h40

  7. TODO PROCESSO DE DESESTABILIZAÇÃO DE UM PAÍS OU DEFESA DE INTERESSES ECONÔMICOS BEM ESPECÍFICOS SEMPRE TEM MILITARES ENVOLVIDOS.
    OBS.: QUEM ANVISA AMIGO É !
    OBS2PETRO q eu vi esse comentário tem haver com o BRÁS il

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